O lixo orgânico ou resíduo orgânico é caracterizado por todo material de origem biológica, proveniente da vida vegetal ou animal, gerado nas residências.
No Brasil, uma pessoa produz diariamente cerca de um quilo de resíduos. Mais da metade disso é matéria orgânica, e a destinação nem sempre ocorre de forma adequada. Diariamente, no país, são geradas 40 mil toneladas de lixo orgânico, mais da metade da totalidade de resíduos gerados, enquanto há uma expressiva parte da população convivendo com a fome.
Restos de alimentos como frutas, verduras, cascas de ovos, carne e osso; além de galhos, palhas, folhas, entre outros são considerados orgânicos.
Esse tipo de resíduo tem uma grande capacidade de reaproveitamento e reciclagem. Porém, quando descartado de maneira incorreta traz negativos impactos sociais e ambientais.
Ao se decompor o lixo orgânico libera gás metano, grande contribuinte no aquecimento global, e chorume, que em grandes quantidades pode contaminar o solo e os lençóis freáticos, além de atrair vetores de doenças. Ao menos 3.000 dos 5.570 municípios do país mantêm lixões a céu aberto, e quase metade deles ainda utiliza os locais para depositar resíduos sólidos, segundo a Abrelpe. Os impactos que podem causar para a fauna, flora e comunidade que vive em volta desses lugares sanitariamente desprotegidos são inúmeros.
É comum e difundido que se separe o lixo doméstico em dois, o seco e reciclável e o “resto”. O primeiro contém plástico, vidro e alumínio, já no segundo está contido o resíduo orgânico, que não tem uma destinação adequada.
Como já tratado aqui algumas vezes, pensar nossas ações é essencial para alcançarmos a sustentabilidade e a qualidade de vida. Por isso, adotar algumas práticas podem reduzir a produção de lixo orgânico e ainda gerar adubo para as plantas.
Aproveitar 100% dos alimentos, como suas cascas, sementes, talos e folhas é uma forma de tornar as refeições mais diversas, nutritivas e evitar desperdícios.
Outra forma é pela composteira doméstica, ela transforma, por meio da decomposição, o lixo que seria destinado a aterros ou lixões em húmus, que melhora a qualidade e fertilidade do solo dos jardins e hortas.
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Repensar o destino que damos para o lixo é essencial na atualidade, devido a todas as consequências que seu descarte incorreto implica, principalmente quando queremos alcançar o desenvolvimento sustentável.
Fontes: